terça-feira, 28 de maio de 2013

Amorangústia

Esse amorangústia oferece-me suas mãos vazias enquanto brinca no meu corpo de cavocar o peito com uma colher. Engole todos os pedacinhos de mim na sua fome de afeto. Foi consumindo tudo e ficou com um estômago repleto de mim, enquanto eu, fiquei com a ausência esparramada na cama, na espera de algo que preenchesse as vísceras murchas que o amorangústia esvaziou.

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