sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Acordei com aquele aperto de saudade, e, não muito diferente dos outros dias, saí correndo de casa tomando o café da manhã pelo caminho para não atrasar mais do que já costumo fazer. O metrô varia entre a descoberta de um livro novo carregado no colo e os fluxos de pensamento que escorregam rápido pela vista enquanto a paisagem ensolarada de fora, ou acinzentada do túnel, escorre contra a cabeça encostada no vidro. Hoje acordei com aquele aperto de saudade e, enquanto pensava em um, em outro, o trem brecou na estação Tiradentes e desligou todas as luzes, mergulhando-nos naquele escuro encardido de um vagão de trem mais velho do que eu: meu estômago afundou.
- Aguardamos a retirada de (pausa eterna) objeto da linha.
Era outro dia começando de novo. Não para todo mundo.

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