Que faz meu nome fora da tua boca?
Quisera eu enxergar o que observa teus olhos cansados, que não meu seio em riste e meu ventre ansioso. O que te prende em devaneios, e me embaça frente teus olhos? O que há detrás de minha nuca?
- minha voz soa como um eco: percebo o esforço em voltar e a tentativa de entender as palavras que estouram como um soluço agoniado -
Desconexos. Bastou alguns segundos para que o silêncio se instaurasse entre nós, criando um vão que engolia as frases não ditas. Nos reconhecemos como dois desconhecidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário