sábado, 22 de junho de 2013

Impermanência

Que faz meu nome fora da tua boca?
Quisera eu enxergar o que observa teus olhos cansados, que não meu seio em riste e meu ventre ansioso. O que te prende em devaneios, e me embaça frente teus olhos?  O que há detrás de minha nuca?

- minha voz soa como um eco: percebo o esforço em voltar e a tentativa de entender as palavras que estouram como um soluço agoniado -

Desconexos. Bastou alguns segundos para que o silêncio se instaurasse entre nós, criando um vão que engolia as frases não ditas. Nos reconhecemos como dois desconhecidos.

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