e repousa sobre mim
sua respiração arfante.
Atento.
Faz uma varredura em meu corpo, seus olhos aguados
Não ponha a sua boca em mim, penso, quando sua língua invade e rompe meus lábios cerrados
se encostam, movimentando-se no céu baixo.
Rompe esta dor, que se faz tão sólida
desflora as partes que me são secas, cuida
o que em mim é outono. Colhe as folhas e guarda
Numa caixa, como um tesouro, desses que a gente junta no caminho
tira a boca de mim, tira rápido
e só segura minha mão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário