quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Sem título 5

De repente do picadeiro, eu passei pro trapézio. E do alto eu me balanço, balanço, e há diversos espectadores. Alguns torcem pra cair, outros querem ver as piruetas e alguns não querem nada. O fatídico: Se eu solto, eu me esborracho? Caio de pé numa elegância felina? Talvez desafie a gravidade me projetando cada vez mais pro alto. Então eu fecho os olhos e me atiro, de peito. Não houve reação, na verdade é como se o tempo tivesse parado e eu me mantenho suspensa por algo maior, por quanto tempo? Não se sabe. Qual será o fim da nobre trapezista? Pouco me importa, estou interessada é no meio. Nada de ruim pode me acontecer agora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário