segunda-feira, 18 de março de 2013

Para a Tata

E faz dias que ensaio algo para te escrever. Leio Drummond, Vinicius e Camões, olho infinitas árvores durante meu percurso, árvores estas que sei serem tão de seu gosto. Remexo o pouquinho de você que ainda existe no quarto, vejo fotos, ouço seus discos, que se antes eram gestos de transgressão, agora são de saudade.
Mulher, queria sinceramente lhe escrever algo, mas não consigo. Mas nunca, ouviu? Nunca cogite que isto seja falta de amor - se me engasgo nas palavras, é por excesso.

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